Apenas isso mesmo... Eu, Helena...
deixando-me tranparecer através de poemas, músicas e imagens
que, embora não sendo, na sua grande maioria, da minha autoria,
me tocam o coração e a alma…

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" De todos que me beijaram
de todos que me abraçaram,
já não me lembro, nem sei!
São tantos os que me amaram,
são tantos os que eu amei!

Mas tu (que rude contraste),
tu - que jamais me beijaste,
tu - que jamais abracei,
só tu nesta alma ficaste
de todos os que eu amei! "
(adaptado de um poema de Fernando Pessoa)


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8 de outubro de 2010



DE REPENTE do riso fêz-se o pranto
silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fêz-se espuma
E das mãos espalmadas fêz-se o espanto.


De repente da calma fêz-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fêz-se o pressentimento
E do momento imóvel fêz-se o drama.


De repente, não mais que de repente
Fêz-se de triste o que se fêz amante
E de sozinho o que se fêz contente.


Fêz-se do amigo próximo o distante
Fêz-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.”

(Vinicius de Moraes, in 'O Operário em Construção')



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