Amem-se um ao outro, mas não construam uma prisão para o amor:
deixem-no ser apenas o ondular do mar
morrendo docemente na praia das vossas almas.
Encham a chávena um do outro,
mas não bebam pela mesma chávena.
... Repartam o vosso pão,
mas não comam do mesmo pão.
Cantem e dancem juntos e deixem-se ser felizes,
mas cada um de vós esteja só,
pois como as cordas de um alaúde estão separadas entre si
elas estremeçam no toque da mesma música.
Ofereçam os vossos corações, mas não os deixem à guarda um do outro,
pois só a mão do Amor e da Vida pode conter os vossos corações.
E permaneçam sempre juntos, mas não demasiado perto:
tal como os pilares do templo estão separados,
e o carvalho e o cipreste crescem juntos
mas não à sombra um do outro.
morrendo docemente na praia das vossas almas.
Encham a chávena um do outro,
mas não bebam pela mesma chávena.
... Repartam o vosso pão,
mas não comam do mesmo pão.
Cantem e dancem juntos e deixem-se ser felizes,
mas cada um de vós esteja só,
pois como as cordas de um alaúde estão separadas entre si
elas estremeçam no toque da mesma música.
Ofereçam os vossos corações, mas não os deixem à guarda um do outro,
pois só a mão do Amor e da Vida pode conter os vossos corações.
E permaneçam sempre juntos, mas não demasiado perto:
tal como os pilares do templo estão separados,
e o carvalho e o cipreste crescem juntos
mas não à sombra um do outro.
Kahlil Gibran
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