Amo-te sempre, mesmo que ausente.
Amo-te, mesmo que não to diga todos os dias.
Amo-te, mesmo que calada.
Amo-te, mesmo que amar também seja isso: nada fazer ou dizer.
Amo-te, no silêncio dos dias ou na calada da noite.
Amo-te, sem princípio ou fim, mas como uma extensão de mim.
Amo-te, quando to digo e com isso te irrito.
Amo-te, quando estou aqui ou quando fui ali.
Amo-te, de dentro do pensamento e do avesso do corpo.
Amo-te, de alma e com calma.
Amo-te, na urgência do depressa.
Amo-te, sempre.
Amo-te, ainda.
Amo-te, já te tinha dito?
Só para o caso de ontem para hoje te teres esquecido.
Amo-te.
És parte de mim, sabias?
(Rita Leston)
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